Poucos que passavam pelo Rio Vermelho neste domingo, 2, não repararam na enorme flâmula segurada por três mulheres, com os dizeres ‘Manifesta Coletiva’. Segundo elas, é uma manifestação de agentes da cultura, que estão aproveitando a festa para colocar os seus desejos para a cidade, aproveitando a agenda de 2020.
“Estamos aqui por uma cidade feminista e antirracista, pela cultura na centralidade do projeto de desenvolvimento”, afirmou uma das mulheres do pequeno movimento.
Segundo as jovens, Iemanjá tem tido a ver com isso, pois é a crença na cultura como motor de desenvolvimento que faz as pessoas acreditarem na fé.
“Quando você acredita na cultura como motor de desenvolvimento a gente acredita nessa dimensão da transcendência, da subjetividade, na religiosidade a partir dessa pulsão. Acho que tem uma força para que esses desejos sejam colocados. Não dá para pensar em Salvador sem pensar em Iemanjá, no mar, como eixo de cidade”, declarou.