Rodrigo Aguiar
Presidente nacional do DEM, o prefeito ACM Neto disse neste domingo, 23, em entrevista ao A TARDE, que não conversou com os governadores do partido sobre o recente movimento feito pela maioria dos chefes de Executivo estaduais em relação ao governo Bolsonaro.
Em carta divulgada na última semana, 20 dos 27 governadores do país criticaram declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Um dos pontos abordados foi a postura do presidente em relação às investigações da morte do miliciano Adriano da Nóbrega, na Bahia. Na ocasião, Bolsonaro disse que Adriano foi morto pela “PM baiana, do PT”. Nenhum dos três governadores do DEM assinou a carta.
Neto disse acompanhar o tema ”à distância e com prudência” e negou qualquer orientação aos correligionários. O prefeito disse ainda torcer para que governadores e presidente “trabalhem juntos”.

Polêmica no Circuito Osmar
Alvo de críticas dos foliões devido a grade de atrações, sobre o progressivo esvaziamento do Campo Grande no Carnaval, Neto afirmou que o circuito Osmar só sobrevive graças ao poder público.
“Esse movimento dos blocos, de migrarem pra Barra-Ondina, foi acontecendo e é uma coisa inevitável. Agora, se você for ver, aqui ainda tem muita gente. Algumas pipocas passaram lotadas hoje. Amanhã e terça temos atrações de maior porte. Quem segura a onda ainda do Campo Grande é a prefeitura, com algumas atrações também do governo do Estado. Se dependesse só dos blocos, poderia acabar o Campo Grande”, declarou.